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Vamos falar sobre autoaceitação? Vamos!

  • Foto do escritor: Jessica Ramos
    Jessica Ramos
  • 14 de jul. de 2017
  • 4 min de leitura

E aí, gente boa! Tudo bom? :D

Hoje quero falar sobre algo extremamente importante, para o qual, às vezes, não damos muita atenção… A autoaceitação.

É bem verdade que ficamos extremamente tristes quando alguém diz que não somos bons o suficiente por não termos um corpo tal, ou um cabelo tal, ou uma orientação sexual tal… Mas o que nós fazemos com essa informação? O que fazemos quando alguém não nos aceita como somos?

As reações são diversas! Algumas pessoas respondem de forma enérgica, mostrando que ninguém tem o direito de dizer nada sobre elas; outras se calam, e ficam somente ignorando quem lhes disse algo rude; outras nem dizem nada, nem ignoram, assumem aquilo como brincadeira e guardam tudo dentro de si… Mas será que essas coisas não têm efeito nenhum sobre as pessoas? Será que menosprezar alguém não faz diferença nenhuma? Vejamos…

Uma criança que cresce ouvindo frases depreciativas, sem ser ensinada que a "perfeição" não existe (e que todos somos diferentes), ao crescer simplesmente acredita ser correto que outros a deixem isolada por ser fora de um padrão, de um molde. Muitas pessoas crescem se odiando, e praticando atos de verdadeira crueldade contra si mesmas, somente pra tentar se encaixar em, pelo menos, um dos diversos padrões que nos são impostos todos os dias…

Mas, Jessica, o que tudo isso tem a ver com autoaceitação?

Tudo!

Quando crescemos observando pessoas que nos ensinam a sempre querer mudar algo em nós mesmos, nos tornamos adultos que não aceitam as pessoas que se tornaram. Nos tornamos adultos frustrados com praticamente tudo o que é característica nossa, incluindo coisas que nem sequer podemos alterar, como influência genética…

Mas no que a autoaceitação pode ajudar, Jessica?

Eu explico.

Quando aceitamos quem somos, não estamos abrindo mão de mudar coisas em nós… Estamos reconhecendo quem somos, e ficamos bem com isso. E ficamos bem porque passamos a ter uma visão mais realista de nós, e reconhecemos que não há nada de errado nisso. Quando aceitamos que não seremos iguais à modelo X ou ao cantor Y, temos mais chances de ser felizes… Nos damos chances, na verdade.

Passar a vida odiando o próprio corpo é um suicídio constante e prolongado… A cada dia que odiamos a nós mesmos por querermos parecer com outras pessoas, matamos um pouquinho de quem nós somos… E em algum momento já não saberemos mais quem somos, porque já não seremos nós, e não seremos o outro… Nos sentiremos sendo ninguém.

Aceitar quem somos, diferente do que muita gente pensa, não significa estar conformado com algo em nós… Significa que entendemos aquela nossa característica, e sabemos melhor ponderar se mudá-la é uma decisão nossa, ou uma pressão do outro sobre nós. Sabemos diferenciar vontade própria de vontade induzida, e enxergamos nitidamente quando existe uma pressão desnecessária de mudança sobre nós… Nos enxergamos e reconhecemos como pessoas inteiras, complexas, reais, e ficamos bem com tudo isso... Ficamos bem, mas isso não quer dizer que não queremos mudar nada! Quer dizer que queremos mudar o que achamos que devemos, e não o que nos impõem.

E acredite, gente boa, enquanto você perde a sua vida buscando uma "perfeição" que colocam na sua cabeça, tem gente lucrando com isso. Tem gente incentivando que você sempre queira emagrecer cinco, dois, ou vinte quilos; tem gente incentivando você a mudar o formato natural dos seus cabelos; tem gente incentivando você a favorecer pessoas em detrimento de outras… Tem gente que está sempre querendo que você seja outra pessoa… E você passa também a querer, quando não se aceita, não se enxerga, não se reconhece. E o processo de autoaceitação não é fácil… É constante, contínuo. É um processo de desconstrução de alguns conceitos e criação e reconstrução de outros. Às vezes é triste e dolorido, e a gente pensa mesmo em desistir… Mas recupera as forças e retorna ao plano, porque quando a gente descobre a quantidade de coisas boas que temos como características, e que não existe essa tal "perfeição", e que por isso está tudo bem não ser "perfeito", a gente toma poder sobre o nosso eu. E isso não quer dizer nada mais do que sentir que somos poderosos por sermos nós mesmos. Pare um momento agora, e reflita sobre a quantidade de coisas ruins que já aconteceram com você. Veja bem quantos momentos ruins você já superou, e está aqui hoje, pra mostrar que venceu mesmo não sendo "perfeito"… Não existe "perfeição", e aquilo a que damos o nome de defeito pode ser apenas uma característica… Quando nos aceitamos, aprendemos a aceitar o próximo também, e respeitá-lo como gostaríamos que fizessem conosco. Quando nos aceitamos, percebemos o quanto perdemos tempo nos fazendo mal, e como isso foi doloroso… É tudo uma questão de respeito e zelo, consigo e com o próximo.

O processo de autoaceitação é uma longa jornada, mas vale cada segundo do caminho… Os resultados são importantes, mas os aprendizados reais acontecem no decorrer do caminho até eles... ;)

Que todos nós consigamos aprender mais e mais sobre nós e sobre o outro a cada dia, e que com isso sejamos preenchidos de sentimentos bons e valorosos!

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Um xêro!

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